No filme O Mágico de Oz, Dorothy Gale (Judy Garland), uma simpática estudante de 11 anos, junta-se ao homem de lata, que deseja ter um coração, ao leão covarde, que almeja possuir coragem e ao espantalho que sonha em ter um cérebro. E Dorothy, já ia me esquecendo, quer voltar pra casa, ou melhor para a fazenda onde vive com seus tios.
É dito para os quatro que eles devem procurar o Mágico de Oz, homem dotado de poderes sobrenaturais, que poderá realizar o sonho de cada um dos quatro.
E lá se vão os quatro pela estrada de tijolos amarelos encontrar com o tal Mágico.
O Mágico, na verdade, é um velho artista de circo, que tinha sido um mágico ilusionista, que é levado num balão desgovernado para Oz. Ali chegando, finge ser um poderoso feiticeiro e cria, mediante muitos truques, o mito de que é verdadeiramente um bruxo. A população local acredita no seu poder e logo elegem o Mágico seu governante.
Como pode ser observado no parágrafo anterior, o Mágico é na verdade um embuste, que simplesmente enganou a população de Oz com seus truques. E o pior é que essa população alça o Mágico fajuto ao cargo de governante.
Bom, mas onde estou querendo chegar com tudo isso??!!!
Vocês já notaram que muitos dos nossos políticos se comportam como o Mágico de Oz? Esses políticos através de truques midiáticos, bem como retóricos, encantam toda uma população que, assim como o povo de Oz, os transforma em governantes?!
E os eleitores, quem seriam na história?! Estariam nossos eleitores em uma eterna busca por um Mágico de Oz que resolvesse os problemas da coletividade?! Ficam essas questões para vocês, caros leitores, responderem!
😉
Pois é! Estamos diante da queda de muitos destes “bruxos”. Porém, o que me preocupa é que, ao invés de termos compreendido esta lição – e nunca mais eleger o Mágico de Oz em cargo que não lhe compete, estamos iludidos com a possibilidade de criar uma nova realidade mágica e transformar nosso lindo país no mundo de Alice – O país das Maravilhas!
E que desenrolem a mais nova ilusão! 😛
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